segunda-feira, 25 de junho de 2007

Quase 25

Queria mais vinte e cinco minutinhos pra escrever...O que sei é que tem cinco anos que passei dos vinte e tenho cinco pra chegar aos trinta.E convivo com gente de todas as idades...Grande parte dessas pessoas, ou não aceitam seus vinte anos, ou não chegaram a eles e vivem como se já estivessem com trinta...As de trinta parecem ter quinze....E com essa aventura que é a vida, deparamos com pessoas incrivelmente interessantes, inteligentes. Outras que algum maldito, ou mãe ou pai, mentiram desde pequeno: "Nossa como ele (a) é esperta, é inteligente né”.Arruinaram uma criança e desde então, nasce mais um egocêntrico.Aos vinte e cinco anos, nos meus pelo menos, chegamos ao ponto de não reclamarmos, mas das responsabilidades que são mesmo nossas, que ninguém resolverá pela gente, as aceitamos e tranquilamente sempre encontramos o melhor método de solucionar os problemas.Verificamos que alguns de nossos setores da vida, estão um tanto quanto piores que os outros, e começamos a melhorar...Temos definido altura, peso que queremos ter e ou mantemos, e buscamos adequarmos a nossa aparência física à nossa vontade.Temos uma profissão, isso é lógico se na época em que você deveria ter estudado você estudou...Por mais que muitos classifiquem o curso superior algo diferente, gostaria de informar que em 2007 isso é o colegial...Não que toda sua capacidade se associe a um curso universitário.Aos vinte e cinco, cria-se o senso, que se for fazer algo, faça porque quis e faça bem feito.Tenha definida as metas que pretende alcançar.Não perca a felicidade de voltar pra sua casa, ver seus pais e ao mesmo tempo estar curtindo com seus amigos...Enfim, aos vinte e cinco, coisas que eram inaceitáveis pra você passam a ser normais, ou não, como a fome em alguns paises.Você entende que resolver tudo, não será da sua capacidade mesmo sendo de sua vontade...Você orgulha-se de ter conseguido assumir cargos, papeis e ter ajudado um parceiro, um namorado, um amigo a se tornar o que é...Com atitudes ou com conduta...Vê que a conduta varia de acordo com a ocasião...Deixa de tentar vencer no grito, isso eu aprendi aos vinte e dois rs...E acredita que todas as suas escolhas, podem levar tempo mais dependem pura e exclusivamente de sua capacidade e de seu conhecimento.Que se talvez não estiver conquistando as coisas ou pessoas que deseja, pode ser sim sua culpa, mas também podem ser delas...E por fim...Chaga-se no conceito, isso no meu caso, que: Tudo tem seu tempo!Do primeiro dia de aula...Do primeiro sorvete com papai...Do primeiro menino que te paquera...Seu tempo de beijar a primeira vez...Do primeiro amor...Do primeiro livro...Da primeira comédia...Da lágrima sentida...Do banho de chuva...Da primeira vez ao volante...Do primeiro porre (eu ainda não tive coragem deste item, onde ando com a cabeça).Da primeira vez que se houve ser especial...De ouvir aquela mentira de ser pra sempre...De mentir que será pra sempre...De deletar 9000 registros kkkkkkkkkkk(meu chefe quase me mata)De o mesmo ligar pra você elogiando seu cargo de chefia...De conquistar e de ser capaz, sem pisar, tirar, mentir aos outros...De amar mesmo que não seja correspondido, e ser feliz pela pessoa estar feliz...De sorrir sempre pra uma criançaDe conversar com seus familiaresDe ser você mesmo, sem precisar se comportar de forma estranha, mesmo que você seja realmente estranha...De cantar...De amar...De gostar de ir ao seu trabalho...De estudar... filosofar, ler...De ver o nemo, o rei leão, aquele bicho verde que esta no terceiro eu detesto...De ver seu sobrinho feliz, querendo que você compre um carro rosa, por você ser delicada...De saber dosar sentimentos, conter o sofrimento e chorar se for preciso.De sempre tentar, mesmo que seja difícil, demorado, pra sempre...De nunca desistir, de ter persistência, capacidade, tranqüilidade, equilibro e competência.De ser Iara e ser feliz.De ser eu.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Só amor e mais nada!

Ando devargar com tudo isso?
É que a vida anda mais alegre do que era antes rs...
Ai o hábito que tenho, realmente é deixado de lado...

Mais vamos lá...
Consegui escolher a MBA que quero...
Conheci alguém interessante rs...
E não vejo mais você tem tanto tempo, que saudade que eu sinto...

Admito, tracar-me tem sido a melhor saída pra tentar esquecer os desalentos...
Ainda me irrito com o fato de ter perdido o melhor dos meus dons, o dom de saber uma previa do dia de amanhã...

Eu tinha, no mínimo uma sensação de que sabia, era ótimo...
Gostoso.
Tranquilo.
Hoje pareço não ter passado.
Coisas que eram firmes feito rocha, andam por ai a se quebrar...
E a "salve, salve" Iara Maria, aos 25 anos de idade, também ja não sabe quem és.
Vivi 25 anos e simplesmente não sei quem sou.
Eu não acredito.

Onde esta aquela certeza que eu carregava comigo, de que tudo sempre vai dar certo.
PUFT.

Olho pra trás e vejo, não gosto do que vejo.
Não gosto das lembranças.

Lembrar me faz chorar...
Eu choro sim, choro porque não sou de ferro...
Meu coração procura a menina que esperava seu pai chegar, de caichinhos no cabelo...
O passado mata metade da vida.
E quando vamos ver, morremos a cada dia.
Porque o que se fez ontem, o que se disse de errado, o caminho indevido.., não tem correção.
A cada atitude o ser humano mata ou cria uma oportunidade.

Achei poder fazer felizes tantas pessoas, tantas almas, tantos corações.
Amei cada uma delas...
Tanto.
E de que me adiantou, se eu não aprendi que as pessoas não são nossas, só podemos ter amor por elas.
Eu precisei ver muita gente ir embora pra ver que não levavam algo de mim com elas.
Minha dor sempre foi de aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, me tiraram um olho, uma perna.
Nada disso, nada mesmo.
Eu estou aqui....
Elas eu não sei onde estão.
Só posso mesmo ter amor por elas e nada mais.

LOucuRA?

Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick

MITOLOGIA & PSICOLOGIA

TRISTÃO & ISOLDA



O MITO

Tristão e Isolda é uma lenda que ficou muito em voga na Idade Média.
Trata-se de urna das mais belas epopeias de amor que já foram concebidas.
Tristão de Leónis, foi encarregado de ir à Irlanda pedir, para seu tio Marcus, rei de Cornualha, a mão de Isolda, a Loura. Por um erro fatal, eles bebem um filtro mágico, que desperta em seus corações uma paixão irresistível e eterna. Depois de se ter abandonado ao seu amor, Tristão esforça-se por aquecer Isolda, sem o conseguir. Mortalmente ferido. ele chama-a ao seu leito de morte, mas, em virtude dum equívoco, morre ao julgar-se abandonado por Isolda, que chega muito tarde.



MITO & REALIDADE
Nesse belíssimo mito vamos encontrar um espelho que revela uma realidade que nos bate à porta, alertando-nos para a importância de distinguirmos em nossa cultura, o destino do feminino, chamando nossa atenção para as diferenças de formação psicológica entre homens e mulheres e, de como, no Ocidente, o amor romântico é quem define as relações entre os indivíduos ou pessoas.
Qual o destino do feminino em nossa cultura? Valores como sentimento (s), afinidade e consciência da alma foram praticamente banidos, isto é, expulsos de nossa cultura pela mentalidade patriarcal ? As deusas foram destronadas e com elas seus valores, deixando-nos à mercê de um mundo masculinizado e em muitos casos brutalizado e estúpido. No desenvolvimento humano priorizou-se o masculino em detrimento do feminino, desconsiderando-se diferenças importantes e necessárias. A formação psicológica do homem e da mulher é distinta; o lado sentimental do homem e da mulher se desenvolvem diferentemente, e a experiência do relacionamento pôr ela vivenciado tem nuanças sutis que os homens não vivenciam da mesma forma.


A maioria das mulheres despende em grande parte de suas energias no esforço de construir um relacionamento amoroso com um homem e lidar com sentimentos, idéias e reações que lhe são aparentemente incompreensíveis.
O amor romântico é o maior sistema energético dentro da psique ocidental masculina. Como fenômeno de massa, o amor romântico é peculiar ao Ocidente. O amor romântico não é apenas uma forma de amor, mas é todo conjunto psicológico - uma combinação de ideais, crenças, atitudes e expectativas. Inconscientemente e conscientemente, predeterminamos como deve ser um relacionamento com outra pessoa, o que devemos sentir e mesmo o que devemos lucrar com isso. O amor romântico não significa apenas amar alguém; significa estar apaixonado. Este é um fenômeno psicológico muito peculiar. Quando estamos apaixonados, acreditamos ter encontrado o verdadeiro sentido da vida revelado num outro ser humano.
Esse conjunto psicológico inclui uma exigência inconsciente de que o nosso amante ou cônjuge nos alimente continuamente com esta sensação de êxtase e de emoção intensa. Com a típica presunção ocidental de estarmos sempre com a razão, achamos que o nosso conceito de amor, o amor romântico, deva ser o melhor. Mas se nós, ocidentais, formos realistas, teremos de admitir que o nosso enfoque do amor romântico não está funcionando bem.
Apesar do êxtase que sentimos quando estamos apaixonados, passamos boa parte do nosso tempo com uma profunda sensação de solidão, alienação e FRUSTRAÇÃO CAUSADA PELA NOSSA INCAPACIDADE DE CONSTRUIR RELACIONAMENTOS AFETUOSOS, BASEADOS EM COMPROMISSOS. Culpamos geralmente os outros por terem falhado conosco; não nos ocorre que talvez sejamos nós que precisemos modificar nossas próprias atitudes inconscientes - as expectativas que alimentamos e as exigências que impomos aos nossos relacionamentos e às demais pessoas.
Esta é a grande ferida na psicologia ocidental, é o problema psicológico básico da nossa cultura. Jung disse que se descobrimos a ferida psíquica num indivíduo ou num povo, aí descobriremos também o caminho para a conscientização, pois é no processo de cura das nossas feridas psíquicas que acabamos por nos conhecer a nós mesmos.


Somos a única sociedade a cultivar o ideal do amor romântico e a fazer do romance a base de casamentos e relacionamentos amorosos.
O ideal do amor romântico irrompeu na sociedade ocidental durante a IDADE MÉDIA, surgindo pela primeira vez na literatura no mito de TRISTÃO e ISOLDA.
Jung nos mostrou que quando um fenômeno psicológico marcante acontece na vida de um indivíduo, isto significa que um tremendo potencial inconsciente está emergindo, prestes a manifestar-se ao nível da consciência. O mesmo é válido para as coletividades. Num determinado ponto da história de um povo, uma nova possibilidade surge do inconsciente coletivo; é uma nova idéia, uma nova crença, um novo valor ou, ainda, uma nova maneira de encarar o universo. Isso significa um bem em potencial, se puder ser integrado ao consciente, mas a princípio é assustador e até mesmo destrutivo.