quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Quero um amor maior que eu...

Se você faz as coisas da sua vida com sentimento, com firmeza no pensamento, com objetividade e principalmente com amor.
Tenho vivido dias longos. A partir do momento que temos as certezas definidas nas nossas vidas, ficam mais fáceis as escolhas.
O ser humano tem que definir os limites, os espaços e as métricas pra alcançar seus anseios.
Aprendi a ver meu trabalho como algo significativamente grande, engrandecedor...
Eu acredito em minha total capacidade. Nossa pareço resgatar meus dezoito anos de incrível...
A insegurança retarda a evolução. Tenho definido quem sou, como sou...
Sei as minhas limitações e minha capacidade de avançá-las. Eu me conheço.
Sei quem sou...
Não sei a que vim nesse mundo, porém já tenho definido o que quero dele...
Quero viajar...
Quero um dia ver uma linda criança me chamar de mãe.
Quero cuidar de um lar...
Quero assistir filmes com minha família
Quero ter um milhão de amigos
Quero um amor maior que eu...Eu quero ficar só
Mas comigo só
Eu não consigo
Eu quero ficar junto
Mas sozinho só
Não é possível
É preciso amar direito
Um amor de qualquer jeito
Ser amor a qualquer hora
Ser amor de corpo inteiro
Amor de dentro pra fora
Amor que eu desconheço
Quero um amor maior...
Um amor maior que eu
Então seguirei meu coração até o fim
Pra saber se é amor...

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

O que me tornei?

Tanta coisa se passou
Tantas coisas aconteceram
E sabe o pior, sinto não estar vivendo minha vida.
Sinto estar a viver participando das historias de outras pessoas
Pessoas estas que nem conheço, e mal entendo como vim parar aqui...

Em todo momento, preservei as atitudes das pessoas.
Evitei os confrontos pra não magoar
E preferi abrir os braços e sustentar tudo, como vigas de prédios...
E onde esta a minha historia?

Como vim parar nisso?
O que faço aqui com essas pessoas, nesses lugares?
Será que são mesmo amigos, a família é mesmo minha?
Será que devo me manter verdadeira?

E quem disse que consigo ser de outra forma
A cada dia que passa, vejo que essa transparência de atitudes.
Apenas me prejudica
Não sei, acredito que sou como um caranguejo.
É hora de andar pra trás.

Sinto ser à hora de recolher meus cacos
Minhas coisas e partir
Eu preciso viver a minha historia
Deixar de ter medo de estar sozinha

Por maior que seja sua casa
Por melhor que seja sua família
Por melhores que sejam seus amigos
Por maior que seja o amor pelo seu amor...

Não adianta tentar corrigir, remendar, alinhar.
Terei eu que aceitar que a vida não é como eu imaginei?
Que as pessoas não são como acreditei?
E o que me levou a sempre pensar que tudo iria dar certo desta vez?

Vi partir de minha vida coisas importantes.
Vivo tentando preencher essas lacunas de alguma forma
E nada, absolutamente nada arruma esta ruína.
Eu preciso aceita...
Viver na minha solidão
Entender que eu posso suportar tudo isso, e sem chorar.
Ou talvez chorando...

Explicação

Coisas essas, tão tristes
Como deixar de se entregar
Sua luz não mais existe
Não consegues mais brilhar

Pra você, ficou vazio
Já não podes nem falar
Perdeu-se nesse rio
E ninguém ajudou a remar

Quer uma explicação
Pra consertar este vulcão
Que sobrou em seu coração
É normal, desilusão

Como fostes tão ingênua
Em entregar seu sentimento
Tudo jogado ao chão, tudo na rua, ficastes nua
E restou só sofrimento

Mais existe um caminho
Esconder-se é seu destino
Não preciso do seu carinho
Só pode fugir pro seu cantinho

Iludir-se serviu pra se enganar
Seu olhar não revela o que desejaste
Como pode tentar amar
Algo que não é puro como um dia imaginaste

Nem sabes se foge, ou se fica, cansou
Fugir para que, não resta nada
Sentimento tornou sujo, secou
Todo amor que dedicou, era conto de fada.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Quando penso em você...

Nossa como estou desestruturada...
Acreditem que fiquei parada hoje, em plena estação do Tiete, porque me distrai com uma música que me lembra "alguém"...
Fiquei por cinco minutos a olhar a escada rolante, era de descer...
E meu coração apenas questionava as informações de meu cérebro...
Por que ela apenas não "vira de subir" por um estante que seja...
Leva-me ao alto como eu sei que ela pode...
Sim ela pode, mais e todos a nossa volta, não entenderiam...
Acordei, mais ainda penso:
"Quem tem a vontade já tem a metade"

Quando penso em você fecho os olhos de saudade

Tenho tido muita coisa, menos a felicidade.

Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento

Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento

Pode ser até manhã, cedo claro feito dia.

Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria

Eu só queria ter no mato um gosto de framboesa

Pra correr entre os canteiros e esconder minha tristeza

Que eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza

E deixemos de coisa, cuidemos da vida,

Pois se não chega à morte ou coisa parecida

E nos arrasta moço sem ter visto a vida.

Medo

Como as pessoas são medrosas...
Como tenho medo de arriscar...
Ao mesmo tempo em que consigo correr riscos quando o assunto não é você
Posso criar coisas, viajar, viver...
Ah...mais quando penso em você eu paro no tempo...
Como queria ser espertaAlinhar, e criar estratégia pra entrar no seu coração
Ah, minha vontade era que por um único instante não fosse tão dono de si
Tropeçasse em suas palavras, fosse menos dono de sua razão
Incrível como é fácil viver o jogo da vida
Mais difícil é quando o jogador imagina suas jogadas
Lê suas cartas...
Ah sem dúvida, só lhe resta a dúvida...
Nunca fui previsível, ou não...
Meus sentimentos são únicos
Estão criptografados
Nada é tão dificil como essa linha de comando
E quem disse que eu quem mando?
Basta só o seu olhar...
Ah.. esse seu olhar, quando encontra o meu....
Fala de umas coisas que... eu não posso acreditar...
Eu realmente tenho medo
É nessa hora que volto a ser eu...
Acordo desse sonho, corro, viro fera...
Arisca, fica mais fácil...assim você não me pega
Essa dúvida, passa ser uma verdade, e da verdade....
Eu crio as Dúvidas...

Descobrindo

Ah, é incrível como o contratempo se transforma em harmoniosa inspiração...Como é fácil olhar pra uma situação e ver... Valeu a pena, ou provavelmente não...Como eu gosto de poder acreditar que o dia de amanhã será mais excitante que o de hoje.Que as pessoas não conseguem manter um instante que seja um conceito..., um pensamento que achava ser o certo...Pra que essas regras da vida?Pra que não sermos claros? E batizarmos nossa inquietude em: Desejo...É isso, é Desejo pelo desconhecido...Presumir não é ter certeza. Arriscar vale a pena...Você chega a uma conclusão dessas, quando conseguem através do que lhe causam dúvidas as respostas...E não esperará mais um minuto sequer pra ser você mesma.E ver: “Epa, caminho errado..., curto e fácil demais”...Onde esta o desafio nisto?Descobre que suas teorias eram meros devaneios, pois nada é valido quando o assunto é..., O imprevisível.As atitudes intempestivas já se tornaram mais comuns que a própria vida...Mais obvio que gosto de brasileiro por carnaval...E que se contradiz, pois não tem a verdadeira arte de amar...Ao zombar do verdadeiro...Digo a mim mesma...Um dia vou gritar bem alto.Libertar-me-ei destas sombras.Com clareza das atitudes.Com precisão nos atos.Com vontade e acima de tudo sozinha, sem essa ajuda, que de ajuda não tem nada, é uma fuga...Deixo de ter esse jeito de menina..., Que a muitos até cativa...Mais também não posso ser a majestosa fria e calculista, forte e decidida, nem seria eu...Agirei de acordo com esse meu tamanho todo.E fugirei dessa nuvem que o impede de me conhecer.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Canções...

Como explicar uma música?
Como definir o sentimento do compositor?
Será que tem um motivo?
Deve ter, deve e com certeza o sentimento profundo de compor é parecido com o que eu sinto...

Eu amava como algum cantor...
De qualquer clichê, de cabaré, de lua e flor
Eu sonhava como a feia na vitrine
Como carta que se assine em vão
Eu amava como amava um sonhador
Sem saber porque, e amava ter no coração
A certeza ventilada de poesia
De que o dia não amanhece não
Eu amava como amava um pescador
Que se encanta mais com a rede que com o mar
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te encontrar
Eu amava como amava algum cantor
De qualquer clichê, de cabaré, de lua e flor
Eu sonhava como a feia na vitrine
Como carta que se assina em vão
Eu amava como amava um pescador
Que se encanta mais com a rede que com o mar
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te contar
Eu amava como amava um pescador
Que se encanta mais com a rede que com o mar
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te contar...

Cotidiano

O que leva alguém perder-se...
Onde esta o meu centro?
Onde estou eu se não nos textos, em cartas...
Sou facilmente convencida por um gesto
Tenho o dom de me atrapalhar e me esconder em relações impossíveis
Quantas vezes não me vi totalmente feliz ao lado daquela ou desta pessoa e acabei com tudo...
Não adianta, não posso tocar a vida sem o prazer de sentir.
Sentir o frio que embala o estomago ao o ver passar
O desespero que me leva a perder a noção da hora por ver apenas a sua presença
Eu perco o chão quando estou a seu lado
Toda aquela conversa, eu que sou vasta, de muito assunto fico gaga, desviando o olhar...
Eu sou medrosa, não encaro mesmo seus lindos olhos.
Tenho medo de imaginar-te com outra
Apesar de já ter visto...
Hoje eu sigo como diria Tom Jobim...

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

Como aceitar, onde colocamos o amor que é rejeitado?
O que significa essa etapa da vida, em quem nos quer recusamos, e que queremos nem se importa?

Eu que segurei meu grito, aflita no caminho...
Aguentava sem que soubesses desse meu desalento...
Meu refugio era te ver passar...

Hoje minha vergonha desta vergonha...
Me fez sofrer essa noite toda
Já nem sei o quanto sofrerei...
Talvez mais uma, ou mais nenhuma...

Lá vem eu precisando do tempo
Tempo este que muitos reclamam e eu sou salva
Já fugi tantas vezes...
Como aquele caranguejo, volto para trás.
Este é meu cotidiano...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Covardia

As minhas atitudes, estas tão frágeis.
Não sei o quanto busco essas explicações.
Mais sou covarde...
Eu sei que prefiro ficar aqui parado a tomar a frente.
Ao passo que consigo aconselhar tanta gente

Não tomar uma decisão, já é uma decisão.
Uso essa inquietação tipicamente contestadora
Prefiro mesmo colocar a frente os problemas
Simplifico meus fracassos sufocando-me no passado
Esses rumos, tão sem rumos de meu mundo revirado.

Conflitantes são os tolos
Que se perdem corrigindo os pontos errados
Na angustia desta busca
Perdem o futuro, arrumando passado.
E o presente não vivido
Vira apenas dia a dia

Hoje eu vou pra casa.
Chorar baixinho, feito criança.
Será mesmo que cresci?
Alguns momentos tanta vivacidade
Faz-me crer que sim
Mais sou covarde...

Consigo me encantar com o sorriso de criança
Com desenhos infantis
Mais dentro dessa fragilidade tão singela
Existe mesmo um homem
Homem este tão formal e tão liberal
Perdido no vazio do egoísmo
Ao calar tais sentimentos
Em viver seus tormentos
Usando esses conflitos como fuga
Transparecendo a covardia.