quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Covardia

As minhas atitudes, estas tão frágeis.
Não sei o quanto busco essas explicações.
Mais sou covarde...
Eu sei que prefiro ficar aqui parado a tomar a frente.
Ao passo que consigo aconselhar tanta gente

Não tomar uma decisão, já é uma decisão.
Uso essa inquietação tipicamente contestadora
Prefiro mesmo colocar a frente os problemas
Simplifico meus fracassos sufocando-me no passado
Esses rumos, tão sem rumos de meu mundo revirado.

Conflitantes são os tolos
Que se perdem corrigindo os pontos errados
Na angustia desta busca
Perdem o futuro, arrumando passado.
E o presente não vivido
Vira apenas dia a dia

Hoje eu vou pra casa.
Chorar baixinho, feito criança.
Será mesmo que cresci?
Alguns momentos tanta vivacidade
Faz-me crer que sim
Mais sou covarde...

Consigo me encantar com o sorriso de criança
Com desenhos infantis
Mais dentro dessa fragilidade tão singela
Existe mesmo um homem
Homem este tão formal e tão liberal
Perdido no vazio do egoísmo
Ao calar tais sentimentos
Em viver seus tormentos
Usando esses conflitos como fuga
Transparecendo a covardia.

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